11.12.07

sócio ambiental


Agora sim! Toda a elite está se preocupando verdadeiramente com a educação. Descobriram que o mercado já está sem mão-de-obra especializada, carreiras importantes (médico, professor) foram desmotivadas com salários medíocres. Nem serviços mais simples são hoje tão simples. O treinamento está ficando caro para os negócios. Mais barato investir na educação. Saúde pública a base de “gatos”. Jovens formados sem o primordial: facilidade na comunicação; pois não sabem ler para entender e criticar. Pelo menos votei no Cristóvão Buarque que já profetizava na última eleição. Agora que estamos convivendo com a incompetência em todos os setores e pessoas e, mais do que isso para a elite, sem ‘operárias para a rainha’ (“Meus investimentos correm risco?”), começamos a ouvir até aumento da porcentagem do PIB para a Educação Nacional. Cursos técnicos e urgentes... O velho “ensinar a pescar”, confiscado por todos os séculos e séculos pela... elite, privilegiando alguns na informação e sorte, como se o futuro dependesse destes alguns. (Elite não é sinônimo de mal, mesmo que tanto citada para isso. Irá entender tanta insistência no uso do termo no final do texto). O assunto Educação deixou de ser demagogia para se tratar de necessidade. E até os assuntos como Saneamento Básico, Urbanização de Favelas, ganharam respeito, pelo menos “para inglês ver”, já que temos um prazo de sete anos para melhorar o carão sofrido e explorado (sem inteligência social ou Sociologia) do Brasil para a Copa do Mundo 2014... Um minuto de silêncio por Marquês de Pombal!
Com o atraso na educação, é conseqüente a não conscientização dos dilemas atuais. Será que só vamos querer sustentabilidade ambiental quando tudo estiver um caos? Pois as pessoas continuam varrendo a calçada com a mangueira (com água POTÁVEL), carros e varandas, além de jogarem lixo pelo chão, gordura e óleo pelo ralo da pia, garrafa pet sem reciclagem, queimadas para pasto, derrubada de árvores sem reposição, combustível ainda fóssil (mesmo com outras tecnologias mais aprimoradas)... Será que só vamos acordar depois de morrer-mos na seca, afogados por tsunames, jogados feito merda no ventilador, digo, nos furacões e de toda forma de ira da natureza. Chuvas “de canivetes” também, pois se a galera é mal educada, conseguem no máximo repetir Tropa de Elite, ou seguir o maior imbecil do mundo (Bush) jogando bomba em tudo que não quer. Mas só depois que acabar tudo, ou de acabarem com tudo, sentaremos nossas bundas para falar seriamente ou levantaremos as mesmas para agir com inteligência.
Tem muita gente que, quando se fala de natureza, ainda a imagina sem a presença do homem, isolada, “protegida”, um oásis, e ainda questiona sua importância: “por que salvar uma baleia azul com crianças morrendo de fome?”. Fazem o mesmo com os animais domésticos abandonados, mal tratados, e também não adotam crianças. Não aprendem com os mais velhos e não ensinam aos mais moços. Quando se fala de meio ambiente, ninguém imagina o escritório, a própria casa, a rua, o ônibus, o carro. Já viu alguém jogar lixo nos próprios pés? É sempre para um ambiente que ele não está (instinto): de dentro do ônibus ou do carro, joga-se lixo pela janela! O lixo ficará para trás, mas... Será? Será mais fácil acreditar que é melhor mesmo acabar com tudo e deixar a natureza fazer tudo de novo. Claro que, sábia que é, não repetirá o final contraditório: homo sapiens.

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