Uma das dez mais importantes matérias da revista Veja abordava o tema homossexualismo na vida de outros animais. O leão, por exemplo, estava nas fotos do estudo, deixando penetrar-se por outro. O mais interessante é que o leão passivo era, visualmente, o mais forte, o mais viril e o de maior porte, comparado com o ativo da história. E as fotos revelaram que o sexo para eles, as girafas, as zebras... não é somente o coito. Os leões roçavam, antes do ato, as jubas, o “macaco se exibiu”, as girafas torceram e sarraram com os pescoços... Comparando com o homem, levamos em consideração que, além do prazer tátil, a razão humana enriquece o quadro de variáveis ou possibilidades de prazer sexual, sem propósito de fecundação. Razões culturais, religiosas e instintivas, funcionam como catalisadoras para as reações hormonais que, por sua vez, reage por todo o corpo humano e, claramente, em outros animais.
- “Um negão bom pra bater uma laje...”, “um macho me chupando”, “um macho me carcando”, “um macho dando o rabo pra mim...” “mesmo que aquele macho não seja mais macho que eu, é um macho”. O “transex”, o travesti (que se veste de mulher – fantasia de carnaval, por exemplo; dressman – termo americano para homens que usam calcinhas, têm prazer em passar batom, usar meias finas, independente de condição sexual; travesti 24h, com uso de próteses, silicones, cabelo, unhas, maquiagem, mantendo o pênis para confirmar a condição de macho, mesmo sem a libido respondida pela ingestão de hormônios femininos) ilustra melhor esses pensamentos em relação à condição de macho. Um amigo me disse que havia descoberto um novo prazer em subir a avenida e de levar pra casa um dos travestis (na parte de cima da avenida havia várias opções de serviços sexuais, principalmente de travestis). Perguntei qual era o lance e a resposta foi tal como qual: - “Comer eu como buceta, pra traveco eu quero é sentar!” – fazer o que não faz, ou nunca fez, fugir da rotina para, literalmente, não brochar (definhar; impotência é contrária à índole masculina em ir - to go). Por que não “há” mulher estupradora? Com exceção das “Dominatrix” nas versões sádicas e masoquistas - elas dominam, corrompem, penetram e abusam, a mulher é a caverna, podendo ser explorada por outro, ou por outra com índole masculina. Quando ela explora, ou tenta explorar, é a partir de um consentimento (também prazeroso) do outro, ou até ordem, invertendo assim, os papéis – por fora há o dominador e o dominado, por dentro é o contrário, pois o dominado ordena que seja dominado - diferente do estupro, onde o dominado suplica “clemência” sem resposta. Contudo, muitas vezes o passivo é o mais másculo e o mais forte entre a dupla. Conheci um traficante de drogas que era o terror da mulherada, briguento com os colegas, marginal social e viril por completo. Comigo, que sempre fui magro, visualmente fraco e até efeminado, agia de forma diferente. Mais dócil, mais submisso e capaz de fazer coisas que não faria com mulher nem com os colegas (segredo) – deixar ser possuído, enrabado, como castigo ou recompensa?
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