Há empresas que dispensam o funcionário ou deixa de contratá-lo pelo fato dele ser gay. Outras preferem um funcionário gay por julgarem que o mesmo terá mais sensibilidade, carisma e menos preconceito com os outros. Nos dois casos há discriminação. Ora benéfica ao heterossexual, ora ao homossexual. Porém, não existe correlação entre sexualidade e competência profissional. Em relação à religião ou religiões, é certo que há uma convicção geral: amor ao próximo. Com isso, a sexualidade, seja ela qual for, não pode ser considerada pecado por si só. O "pecado", no sentido do maléfico, nocivo ou tóxico para a humanidade, é ligado diretamente à atividade individual e coletiva junto ao que chamamos de autruismo, e não com quem compartilhamos nossas necessidades fisiológicas. Alguns homossexuais não aceitam o termo casamento gay por acharem que estamos confundindo com o formato heterossexual que, na verdade é, e que estamos copiando o mesmo. Porém, é importante dizer que o termo "casamento" pode desencadear interpretações necessárias para quem pensa que homossexual é sinônimo de promíscuo, fazendo-o compreender que também existe a possibilidade do amor, filia e fidelidade entre pessoas do mesmo sexo. Dizer que o gay é necessariamente um safado é falso e precisamos desfazer esse equívoco.
É também importante dizer que o processo de adoção de filhos por homossexuais não depende da aprovação popular. As investigações feitas pelo Juizado de Menores e assistentes sociais são iguais para homens e mulheres, casados e solteiros, ricos e pobres, e limitam-se em querer saber se o "pai" adotivo tem condições sócio-econômicas estáveis e, principalmente, psicológicas para desempenhar o papel de tutor legal, responsável, provedor e protetor – claro que, se a psicóloga notar que aquele pai tem problemas com sua sexualidade, tratará a dificuldade como indicadora desfavorável à adoção seja a mãe ou pai adotivo gay ou não.
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